Psicologia aplicada é a utilização dos conhecimentos das teorias psicológicas para a solução de problemas práticos. Reúne áreas da psicologia tais como a psicologia clínica, as ciências cognitivas, sociais, entre outras. E o que de fato faz a psicologia aplicada? Como se dá a aplicação dos conhecimentos na prática? De forma geral as pessoas conhecem - ou acham que conhecem - quais as atuações dos psicólogos.
A psicologia quando deixa de ser teórica passa a ser aplicada, da forma como podemos ver a seguir:
Aplicação das teorias psicológicas na clínica individual, de grupos, das várias faixas etárias, dos vários tipos de questões existenciais, situacionais e daí por diante.
1 - Questões existenciais: dúvidas sobre nosso papel no mundo e na sociedade, sobre as escolhas de vida que foram feitas e que ainda podem acontecer, autoconhecimento. 2 - Questões situacionais: envolvem acontecimentos atuais como escolha da profissão, mudança de carreira, mudanças, relacionamentos de toda ordem, luto, enfrentamento de problemas como pânico, ansiedade, depressão. As duas categorias de questões podem estar reunidas no motivo da busca das pessoas por um psicólogo.
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Na forma de consultoria: envolve planejamento e execução de ações para melhoria das relações hierárquicas entre colaboradores e equipes, com os clientes finais. O objetivo é alcançar o incremento de resultados através da melhoria do clima organizacional e das relações entre as pessoas.
O foco da aplicação da psicologia é, de fato, atuar na resolução dos problemas e/ou questões apresentadas e não apenas na sua problematização.
Um ponto muito importante de distinguir aqui é a psicologia enquanto ciência e outras linhas de pensamento pseudocientíficas. Sem levantar polêmica, nos últimos tempos há um aparecimento de muitos ?saberes sobre o comportamento? desempenhados e divulgados por não psicólogos, os ditos terapeutas, que podem levar as pessoas à confusão.
Um dos maiores fundamentos da psicologia enquanto ciência é o fato de ela não propor um dogma ou forma certa de agir, mas sim uma análise profunda sobre as causas do comportamento e das emoções.
Já as pseudociências psicológicas propõem modos ou técnicas sem se preocupar com a origem daquele fenômeno, prometendo resolução imediata e definitiva, o que nem sempre é verdadeiro.